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Ministério Público lança campanha para enfrentar nova lei trabalhista
O Ministério Público do Trabalho lançou segunda (7) a campanha Maio Lilás, que objetiva resgatar os direitos dos trabalhadores ameaçados pela reforma trabalhista de Michel Temer (Lei 13.467/17). O evento, no auditório da Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília, teve mesa-redonda com procuradores e representantes de entidades sindicais de trabalhadores e patronais.


O evento também lançou o site da campanha (www.reformadaclt.com.br/) e um vídeo sobre a nova lei trabalhista, esclarecendo detalhes sobre as mudanças implementadas e explicando o que muda após a aprovação da nova legislação.

A iniciativa, que tem apoio das Centrais e Sindicatos de todo o País, conta com diversas atividades durante o mês de maio.

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores, José Calixto Ramos, disse à Agência Sindical que movimentos como esse são importantes, a fim de ampliar o debate com a sociedade sobre o tamanho do estrago causado pela nova lei trabalhista. “A iniciativa é um incentivo à participação sindical. As entidades devem adotar a campanha, para mostrar à população a importância da proteção do Sindicato, única ferramenta de defesa do trabalhador”, explica.

Ataques - Calixto lembra que, além de enfraquecer os Sindicatos retirando a fonte de custeio, o governo tenta desmontar a proteção do trabalhador na Justiça do Trabalho.

“O trabalhador precisa entender que, além de atacar a atuação sindical a partir da sua sustentação financeira, o governo e parte do Congresso Nacional querem acabar com a Justiça do Trabalho. A nova lei cria dificuldades a quem precisa entrar com ações”, frisa.

Segundo o procurador João Hilário Valentim, coordenador nacional de Promoção da Liberdade Sindical, a nova legislação coloca diversos obstáculos às atividades dos Sindicatos, principalmente ao dificultar a contribuição sindical. “Um Sindicato precisa de recursos para promover as ações em defesa dos representados. A crise no custeio afeta diretamente a ação sindical”, comenta.

Campanha - O Maio Lilás começou no ano passado. A cor lilás homenageia as 129 trabalhadoras, queimadas num incêndio criminoso numa fábrica de tecidos em Nova Iorque, dia 8 de março de 1857. Elas reivindicavam salário justo e redução da jornada de trabalho. No momento do incêndio, era confeccionado um tecido de cor lilás.

 
 
 
Chiquinho Pereira, dos Padeiros de SP, abre a série Sindicalismo e Conquistas
LEIA - Anamatra define que reforma trabalhista não é retroativa

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho encerrou sábado (5), em Belo Horizonte, o 19º Congresso da entidade (Conamat). O evento aprovou um conjunto de orientações sobre como as novas regras trabalhistas devem ser interpretadas pela Justiça do Trabalho.

 
 
 
João Guilherme 420 be 2003
COLUNISTA - Vamos falar de política

"A exatamente cinco meses antes do primeiro turno das eleições de outubro, é preciso que o movimento sindical comece a falar – melhor dizendo, a fazer – política. Não me refiro à partidarização dos Sindicatos em que a entidade é uma mera correia de transmissão. Refiro-me à preocupação do movimento sindical em participar ativamente das eleições privilegiando candidatos capazes de, se eleitos, acatarem a pauta unitária."

João Guilherme Vargas Neto é consultor sindical e membro do Diap.

 
 
 
Pedro Celestino, presidente do Clube de Engenharia,  comenta os impactos da crise no setor
VÍDEO - Presidente do Clube de Engenharia comenta crise no setor

O Vídeo da Semana, no site da Agência Sindical, entrevista o presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino Pereira. Segundo o dirigente, a redução da capacidade industrial gera um verdadeiro desmonte no setor e deixa mais de 100 mil profissionais da área desempregados.

 


 

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