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SSPMU comanda greve geral dos servidores da Prefeitura

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) deu início nesta sexta-feira, 7 de abril, à greve geral e por tempo indeterminado, da categoria. Mobilização inicial aconteceu na porta do Centro Administrativo da Prefeitura, com interdição parcial da rua Dom Luiz Maria de Santana.

Uma chuva torrencial atrasou o início das atividades, previstas para meio dia, mas não impediu que Sindicato e servidores grevistas se manifestassem. Apesar da baixa adesão, reconhecida pelo presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos, a greve continua, com expectativa de crescimento a partir de segunda-feira.

“Conclamo o servidor a juntar-se ao movimento, para fortalecê-lo e assim, vislumbrarmos a possibilidade de conquistar nosso objetivo”, diz Luís Carlos, completando que a união e a consciência de classe são fundamentais neste momento.

Além do Centro Administrativo, houve manifestação na Unidade Regional de Saúde (URS) do São Cristovão e na Secretaria Municipal de Saúde. Munidos de apitos, faixas e bandeiras, sindicalistas e grevistas conclamavam os colegas a aderirem ao movimento.

O próximo ato será realizado na praça Rui Barbosa, também a partir do meio dia. A greve por melhores salários e condições de trabalho foi decidida em assembleia geral da categoria realizada no início da semana, pelo SSPMU.

Para assegurar o direito à greve, o Sindicato ingressou com uma ação declaratória de legalidade junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), com pedido de liminar.

Presidente Luís Carlos reforça que os serviços e atividades essenciais serão mantidos, considerando 1/3 dos servidores lotados nessas áreas, para não prejudicar o atendimento à população.

Ele lembra que ao longo do primeiro trimestre deste ano o Sindicato tentou negociar com o Governo a pauta de reivindicações, contendo 18 itens.

Nela, os sindicalistas solicitam reajuste de 23% nos salários, sendo 5% de aumento real mais a variação da inflação de 2015 e 2016, que totalizou 18,15%, conforme o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Pedem ainda que o tíquete alimentação passe de R$500 para R$620, entre outras demandas.

O Governo mostrou-se irredutível, respondendo com 0% de reajuste nos salários e tíquete, bem como no atendimento de outros itens que têm custo. Conforme Luís Carlos, no período entre 2015 e 2017, a inflação devorou quase 1/5 do salário dos servidores.

“Não restou outra alternativa à categoria, senão fazer greve”, como foi deliberado na assembleia, coloca Luís Carlos.


 

Renata Gomide

Assessoria de Imprensa – SSPMU

 


 

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