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SSPMU tem associada na relação de pessoas que se revezarão na passagem da tocha olímpica por Uberaba

A Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) avalia como uma honra para o funcionalismo, ter uma representante da categoria entre as 14 pessoas que participarão do revezamento da Tocha Olímpica na cidade, domingo, 8 de maio. A servidora sindicalizada Fernanda Roqueti, tem história no esporte desde os dez anos.

Formada em Educação Física, detentora de mestrado direcionado à pessoa com deficiência, uma das fundadoras da Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu) – a ONG  que tem medalhistas paraolímpicos em seus quadros –, Fernanda preside a Federação Mineira de Cadeira de Rodas, que também ajudou a fundar.

Para o presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos, a participação da servidora no revezamento explicita a qualidade da categoria. “É um orgulho ter uma associada nesta relação. Ela honra o SSPMU e toda uma categoria de gente batalhadora e trabalhadora”, completa o dirigente sindical. 

Diretor de Esportes do SSPMU, Ednei Arsênio dos Santos, pede que os servidores prestigiem a colega, representante de todos no evento. Atualmente Fernanda Roqueti atua no Departamento de Assuntos Esportivos Educacionais (DAEE) da Secretaria Municipal de Educação.

Além dela, foram indicados os seguintes nomes para carregar a lanterna contendo a chama olímpica, em Uberaba: Adam Francis Dolman, Adrien Montfaucon, Felipe Souza de Amorim, Valdeir de Cacio de Oliveira, José Humberto Rodrigues, Reginaldo Iorides Damião, Ricardo Delair Barbosa, Guilherme Gustavo de Lima Norberto, Hélio Carlos Caetano Júnior, Isabella Almeida Lima, Eduardo Gonçalves Amaral Moreira, Renata Mendes de Sousa Carmo Borges e Alfredo Moser.

Os 14 nomes foram indicados por patrocinadores oficiais das Olímpiadas 2016 e parceiros. A tocha chegou ao Brasil dia 3 de maio, depois de ter sido acessa no dia 21 de abril, em frente ao Templo de Hera, localizado na cidade grega de Olímpia.

Seguindo a tradição, a tocha foi acessa a partir dos raios solares, rito que faz uso de um espelho côncavo chamado skaphia. A partir do desembarque no Aeroporto Internacional de Brasília, percorrerá 327 cidades das cinco regiões do País, passando pelas mãos de 12 mil condutores até chegar, no dia 5 de agosto, ao Estádio Maracanã, local onde será acesa a Pira Olímpica e aberta a Olímpiada do Rio de Janeiro 2016.

Uberaba será a 19ª cidade a receber a Tocha Olímpica, que sairá da rotatória do Terminal Oeste, pela avenida Leopoldino de Oliveira, até a praça da Bíblia, em frente a Unidade de Atenção ao Idoso (UAI), a partir das 8 horas.

Ao longo do trajeto estão programadas manifestações culturais em seis pontos espalhados pela avenida, informa a presidente da Fundação Cultural de Uberaba (FCU), Sumayra Oliveira. Catira, congado, folia de reis e outras formas de expressão artística integram o roteiro cultural da chama em Uberaba (confira a programação no site da FCU; www.culturauberaba.com.br).

 

 

A chama olímpica remete aos primórdios dos Jogos, no século 8 a.C.: os gregos da Antiguidade consideravam o fogo um elemento divino e mantinham chamas sempre acesas em frente a seus principais templos – como o santuário de Olímpia, que recebia as competições esportivas.

Para assegurar sua pureza, a chama era acesa pelos raios do sol através de uma “skaphia”, espécie de espelho côncavo que converge os raios para um ponto específico. Na Era Moderna, esta cerimônia continua sendo realizada para acender a chama em frente ao Templo de Hera, na mesma cidade de Olímpia, com mulheres caracterizadas como "sacerdotisas", entre 90 e 100 dias antes de cada edição dos Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno.

Amsterdã 1928 foi a primeira edição dos Jogos na Era Moderna a ter uma pira Olímpica acesa em um dos seus estádios. Já o revezamento da tocha foi realizado pela primeira vez em Berlim 1936 – com a chama sendo acesa em Olímpia e transportada até a capital alemã –, mas foi em Londres 1948 que a celebração recebeu do Movimento Olímpico o reconhecimento por sua valorização de tradições da Grécia Antiga.

Corridas de revezamento da tocha eram organizadas em Atenas como tributo a deuses, e o primeiro participante a chegar ao altar do deus da corrida obtinha a honra de acender o fogo em sua homenagem.

 

Fonte: Rio 2016

 

 

Renata Gomide

Assessoria de Imprensa  - SSPMU 


 

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