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Presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos falou ao Jornal da Manhã sobre o projeto que congela salários dos servidores

Congelamento dos vencimentos pode prejudicar negociações, prevê SSPMU 

Com consultas suspensas, sindicato pede também redução na mensalidade do plano de saúde 

Por Gisele Barcelos - Jornal da Manhã

Congelamento de salários previsto em projeto de auxílio emergencial para prefeituras traz preocupação para a categoria. O texto aprovado no Congresso proíbe aumento salarial para o funcionalismo até 2021, mas ainda há dúvidas se a situação impedirá também reajustes para recompor perdas da inflação no período e acréscimos no vencimento devido à progressão de carreira.

Para o presidente do SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba), Luís Carlos dos Santos, é necessário esclarecer como funcionará o congelamento dos salários porque o funcionalismo já sofreu vários prejuízos, como a perda de horas extras e funções gratificadas. "Acredito que a medida não deve atingir o reajuste da inflação", pondera. No entanto, o sindicalista acredita que a situação poderá trazer resistência na negociação salarial com o próximo gestor no ano que vem. "Acho que até o repasse da inflação será difícil. Mas o servidor também não pode ficar com o salário 100% congelado", declara.

Além disso, Santos explica que o congelamento de salários pode atingir as progressões de carreira do funcionalismo. Por isso, ele espera que os efeitos sejam regulamentados no âmbito municipal para um melhor entendimento do impacto da medida na vida do servidor. "Servidor será muito prejudicado", avalia. O líder sindical também posiciona que a situação precisa ser discutida de forma detalhada com a equipe jurídica do SSPMU e com a administração municipal para buscar um caminho que ofereça menos perdas para a categoria.

Pelo texto final aprovado no Congresso ficarão fora do congelamento de salários previsto como contrapartida ao socorro da União aos entes federados as categorias de servidores civis e militares envolvidos diretamente no combate à Covid-19, bem como profissionais da saúde, professores da rede pública, policiais legislativos, técnicos e peritos criminais, agentes socioeducativos, trabalhadores na limpeza urbana e os que atuam na assistência social. (GB)

Com consultas suspensas, sindicato pede redução na mensalidade do plano de saúde

Com consultas e cirurgias eletivas suspensas em razão do novo coronavírus (Covid-19), sindicalistas pleiteiam redução no valor das mensalidades do plano de saúde da Unimed enquanto durar a pandemia. A solicitação foi feita em ofício protocolado esta semana para análise do governo municipal para apoio na negociação junto à operadora do plano.

O presidente do SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba), Luís Carlos dos Santos, afirma que o funcionalismo foi afetado com uma série de medidas que impactaram a remuneração devido ao corte de horas extras e funções gratificadas. Além disso, o líder sindical argumenta que os servidores não deveriam pagar o preço integral da mensalidade enquanto os serviços estão com restrições. “Estamos cientes das exigências da Organização Mundial da Saúde, de suspensão das consultas e cirurgias eletivas pelas operadoras de planos de saúde para fins de isolamento social, com objetivo de resguardar profissionais e pacientes do contágio pelo vírus. Mas os servidores estão pagando por um serviço que não têm como usar”, afirma.

 


 

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