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SSPMU reforça posição contrária a qualquer reajuste na contribuição previdenciária dos servidores

“A união faz a força e a diferença”! A avaliação, feita com gostinho de vitória, é da Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) ante o recuo da Administração em reajustar de 11% para 14% a alíquota da contribuição previdenciária do funcionalismo e da cota patronal.

Desde que surgiram as primeiras conversas sobre o ajuste, que o SSPMU e os co-irmãos Sindemu (Sindicato dos Educadores do Município) e Sindae (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviço de Esgoto de Uberaba) têm buscado reverter o processo. A categoria como um todo uniu-se em protesto contra a medida apresentada como saída à saúde financeira do Ipserv, o Instituto de Previdência da categoria.

No início do ano os dirigentes sindicais revelaram que toda discussão envolvendo o reajuste no índice da contribuição estava ocorrendo sem os representantes legais dos servidores, ou seja: os três sindicatos. À época o presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos avaliou como desrespeitosa a postura adotada.

A partir dai iniciou-se uma batalha travada através de ofícios ao Ipserv e ao Governo, reuniões, tudo com objetivo de obter dados e informações sobre o projeto a ser remetido à Câmara para aprovação em Plenário. Sindicalistas chamaram o Legislativo à defesa da categoria, e se reuniram com os vereadores da Comissão de Assistência ao Servidor.

Aos vereadores do Colegiado e aos demais que se interessaram pelo assunto os dirigentes sindicais pediram apoio contra a proposta. O SSPMU, Sindemu e Sindae também trouxeram para debate o consultor responsável pelo estudo atuarial que embasa o parecer pelo reajuste da alíquota de 11% para 14%, tanto para a categoria quanto para a cota patronal a cargo da Prefeitura.

O Sindicato requereu a disponibilização do banco de dados utilizado para a realização do cálculo atuarial que embasa a proposta de revisão, e mantém outras ações contra o ajuste.

“Esse recuo do Ipserv e do Governo aconteceu porque a gente está unido. Os três sindicatos e os servidores. Todos juntos. Não podemos aceitar esse reajuste de jeito nenhum”, colocou o presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos, adiantando que qualquer estudo que diga que é preciso reajustar a parte do funcionalismo será rejeitado pela categoria.

O sindicalista refere-se a declaração do diretor financeiro do Ipserv, João Paranhos Junior, de que está em curso um novo estudo para resolver o problema da liquidez do déficit financeiro e atuarial do Instituto.

Luís Carlos questiona o custo de mais essa consultoria para um Instituto que já está com problemas de caixa, reiterando que a categoria não pode ser penalizada com ajuste na contribuição previdenciária.  Mas apesar do tom comemorativo em relação ao recuo, o sindicalista avalia que o funcionalismo ganhou uma batalha, mas não a guerra.

Na segunda-feira, 30, representantes dos três sindicatos vão se reunir no SSPMU para discutir a viabilidade de contratar uma consultoria independente para fazer o estudo atuarial.

 

Renata Gomide

Assessoria de Imprensa

 


 

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