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PMU descarta reajuste salarial em 2017 e oferece recomposição das perdas em duas vezes
18-07-2017

Em reunião com a Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU), o Governo descartou reajuste salarial em 2017, mas sinalizou com a recomposição das perdas salariais da categoria, que chegam a 10,05%.

Conforme colocado aos sindicalistas, nesta terça-feira, 18, a Administração fará a correção em duas vezes: 5% em julho de 2018 e outros 5% em julho de 2019. Nos dois casos, também será aplicada a inflação do ano anterior.

“Essa é uma proposta de recomposição de perdas”, afirmou o prefeito Paulo Piau, sinalizando que se houver possibilidade, os índices serão aplicados em março, data-base da categoria. O chefe do Executivo também disse que pode haver ganho real nos salários, desde que haja recursos.

A PMU projeta um impacto de R$ 52 milhões na folha, totalizando 19% em dois anos, considerando os índices inflacionários que serão aplicados.

A proposta da Prefeitura será levada à categoria nesta quarta-feira, dia 19, em assembleia geral convocada pelo SSPMU. O ato está marcado para às 18h30, na sede da entidade sindical (rua Tancredo Neves, 55, Santa Marta), lembra o presidente Luís Carlos dos Santos.

Ele convoca os servidores a participarem da assembleia, reforçando a importância de se fazer presente ao ato, já que o tema é de interesse de todos os servidores.

Sobre a possibilidade de aplicar o índice de inflação de 2016, de 6,9%, nos salários do funcionalismo, conforme relatório do Grupo Especial criado para acompanhar a evolução das receitas da Prefeitura, foi descartado pelo secretário de Finanças, Wellington Fontes.

Segundo ele, o aumento na arrecadação verificado pelo Grupo, da ordem de R$ 4,6 milhões, representa 0,9%, ou seja, inviabiliza o ajuste solicitado.

Na pauta de reivindicações dos servidores, os sindicalistas pedem reajuste de 23% nos salários, sendo 5% de aumento real mais a variação da inflação de 2015 e 2016, que totalizou 18,15%, conforme o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Pedem ainda que o tíquete passe de R$500 para R$620, também descartado pelo Governo, assim como os demais itens que demandam recursos.

Vice-presidente do SSPMU, Carlos Humberto Costa, os diretores Luciene Rosa da Silva (Social), Ednei Arsênio dos Santos (Patrimônio) e Juarez Almeida (Relações Sindicais), a secretária Daniela Arantes, e as assessoras jurídicas Poliana Teixeira Machado e Ana Carolina Pacheco Resende, também participaram da reunião.

Além deles, a equipe econômica da PMU, secretários de Administração (Rodrigo Vieira), Governo (Antônio Sebastião de Oliveira) e Comunicação (Denis Silva), o procurador do Município, Paulo Salge e o chefe de Gabinete, Fernando Hueb, e o vereador Ismar Marão, que preside a Comissão de Assistência aos Servidores.

 

Renata Gomide

Assessoria de Imprensa – SSPMU