Oficializado em 26 de Maio, o Grupo Especial de Trabalho para acompanhamento da evolução da receita da Prefeitura ainda não iniciou suas atividades, razão pela qual o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) acionou o Governo.
Através do Ofício 130/2017, a Diretoria da entidade sindical está solicitando informações sobre o início da análise dos dados, a definição dos objetivos e o roteiro detalhado dos procedimentos. Segundo o presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos, objetivo é assegurar que os servidores indicados pelo Sindicato para integrarem o Grupo atuem da melhor forma possível na análise das contas.
O ofício foi encaminhado nesta quarta-feira,7 de junho, ao prefeito Paulo Piau com cópia para o secretário Rodrigo Vieira (Administração).
O Grupo será responsável por acompanhar o comportamento das receitas, com objetivo de encontrar meios de conceder os ajustes solicitados na pauta de reivindicações de 2017, destaca o presidente do SSPMU, Luís Carlos. A sua criação foi acordada com o Governo, para por fim à greve da categoria, em abril.
Sete nomes compõem o Grupo, segundo a Portaria 114, publicada no diário oficial do Município, jornal Porta Voz (edição 1514), que circula on line desde 26 de maio. Destes, três são servidores de carreira indicados pelo SSPMU: os contadores Romes Belchior da Silva Júnior e José Monteiro Conde, e o economista Anor Jacinto Xavier.
Da Prefeitura integram o Grupo os secretários Wellington Luís Fontes (Finanças) e Antônio Sebastião de Oliveira, o Toninho (Governo), o chefe de Gabinete Fernando Hueb e o assessor geral de Planejamento Orçamentário Jorge Cardoso de Macedo.
De acordo com a portaria, o Grupo de Trabalho deve realizar estudo da evolução da receita do Município visando embasar proposta de recomposição salarial. SSPMU e Administração voltam à mesa de negociação no dia 18 de julho.
Presidente Luís Carlos dos Santos lembra que na pauta de reivindicações dos servidores os sindicalistas pedem reajuste de 23% nos salários, sendo 5% de aumento real mais a variação da inflação de 2015 e 2016, que totalizou 18,15%, conforme o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Pedem ainda que o tíquete passe de R$500 para R$620.
A pauta também contempla o pagamento do adicional de periculosidade aos condutores de motocicleta e vigias, e do adicional de insalubridade, especialmente para os servidores que atuam na área da Saúde; aumento do percentual do adicional de horas-extras aos sábados, domingos e feriados para 100%; garantia de manutenção do plano de saúde; implantação do seguro acidente de trabalho e doenças ocupacionais; fornecimento de uniforme e equipamentos de proteção individual, entre outros.
O documento pede ainda a instituição da bolsa auxílio educação para incentivar os servidores a retomarem os estudos.
Renata Gomide
Assessoria de Imprensa – SSPMU
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