Em nova assembleia geral realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) na noite de segunda-feira, 17, a categoria decidiu por fim a greve por melhores salários. A greve do funcionalismo da Prefeitura teve baixa adesão, mas o presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos agradeceu a disposição dos servidores que aderiram ao movimento e “deram a cara a tapa”.
Luís Carlos conduziu a assembleia da categoria, que teve a participação de cerca de 60 servidores. A grande maioria optou por retornar ao trabalho.
Na semana passada, de volta à mesa de negociações, o Sindicato teve a garantia pela Administração de atendimento das seguintes demandas: uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) em 15 dias; liberação das férias prêmio, inclusive em espécie (com justificativa); publicação da progressão e a regulamentação da progressão para assegurar a promoção nas carreiras; a volta da jornada especial no Horto (suspensa por economia), e a convocação via concurso público, de dois dentistas (um endodontista e um clínico geral) para atuarem no Sindicato.
O governo também reafirmou que voltará à mesa de negociação no dia 18 de julho. Até lá será criada uma comissão de servidores para analisar o desempenho das contas da PMU. O colegiado, composto por servidores indicados pelo SSPMU e o Governo, teria como atribuição acompanhar o desempenho financeiro para encontrar meios de conceder os ajustes solicitados.
“Apesar da baixa adesão nos incomodamos”, avalia Luís, ponderando, por outro lado, que o servidor cobra ação do Sindicato, quer resultados, mas não participa. “Conclamo cada um de vocês, a minha diretoria, para juntos buscarmos novas estratégias para conseguir melhorias para a categoria”, colocou o dirigente.
Vice-presidente do SSPMU, Carlos Humberto Costa diz que é preciso continuar de cabeça erguida e firme no propósito de buscar o atendimento das demandas da pauta de 2017.
Os sindicalistas solicitam reajuste de 23% nos salários, sendo 5% de aumento real mais a variação da inflação de 2015 e 2016, que totalizou 18,15%, conforme o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Pedem ainda que o tíquete alimentação passe de R$500 para R$620,00.
Renata Gomide
Assessoria de Imprensa – SSPMU
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