Adelmo Leão (PT), Antônio Lerin (PSB), Edson Santana (PPS), Fahim Sawan (PSDB), Paulo Piau (PMDB) e Wagner Júnior (PTC) falaram sobre seus projetos para os servidores municipais e debateram entre eles

*Luciana Rodrigues

_Jornal de Uberaba

Os seis candidatos a prefeito de Uberaba participaram do 1º debate promovido pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU), em parceria com a TV Câmara e a Rádio 7 Colinas, cujo tema central eram projetos para a categoria.

O presidente da entidade, Luis Carlos dos Santos, garantiu que o encontro foi muito positivo e superou a expectativa.

“Esse foi um momento que os candidatos tiveram para exporem os seus planos de governo, inclusive para a categoria. Com essa iniciativa, queremos que os funcionários escolham as melhores propostas e votem conscientes nessa eleição”, destaca.

O candidato tucano, Fahim Sawan (PSDB), declarou que criará o salário mínimo do município, bem como pagará o piso de cada categoria profissional, principalmente o dos educadores.

Adelmo reforçou que nenhum educador irá ganhar menos do que o piso nacional do professor e que não irá receber o seu vencimento como prefeito enquanto não perceber que isso está sendo efetivamente implantado em Uberaba.

Piau acrescentou que o servidor é o maior patrimônio da empresa, seja ela privada ou pública, e anunciou que no seu mandato os servidores públicos serão valorizados, porque serão melhorados os benefícios (ticket alimentação, plano de saúde estendido aos servidores, entre outros).

O deputado Antônio Lerin destacou que começou a sua vida profissional como servidor público e garantiu que, na sua gestão, os servidores voltarão a ser respeitados, que quer acabar com o processo seletivo e não concorda também com a lei delegada, igualmente aos demais concorrentes.

Wagner alertou os candidatos que precisavam ter coerência, pois não podiam prometer um reajuste para o servidor sem conhecer o orçamento, mesmo tendo conhecimento de que muitos estão endividados.

Já o candidato Edson Santana garantiu que, se for eleito, ninguém receberá menos do que dois salários mínimos e que os cargos de chefia serão ocupados por servidores.

Alto do debate - No terceiro bloco, os servidores fizeram perguntas para os prefeitáveis que eram sorteados pelos organizados, enquanto que, no quarto e quinto bloco, os candidatos tiveram a oportunidade de conhecer e questionar as propostas dos adversários para as áreas de saúde, educação, emprego, entre outras.

Os pontos mais altos do debate foram quando o deputado Piau questionou Adelmo se ele tinha conhecimento de que alguns servidores estavam sendo demitidos porque não o apoiavam e recebeu a resposta de que não tinha nada a ver com isso. Em seguida, rebateu dizendo que Piau vinha se apoderando indevidamente de realizações ao colocar, na sua campanha, ações da Prefeitura nas quais não tinha participação, o que também foi retrucado pelo parlamentar, apresentando sua defesa.

Outro que tentou polemizar o debate foi o jornalista Edson Santana, que insinuou que o deputado Paulo Piau tinha “penduricalhos”.

Essa acusação também foi estendida ao deputado Adelmo Leão, em uma referência aos cargos de confiança, e acrescentando que estavam fazendo uso da máquina pública, inclusive de servidores nas suas campanhas.

Ambos os deputados negaram que estivessem recebendo alguma vantagem da Prefeitura e Adelmo explicou que é normal ter servidores favoráveis à sua campanha, tendo em vista que tem como vice uma funcionária de carreira, Luciene Fachinelli.

Os demais candidatos preferiram não trocar “farpas” e manter o bom relacionamento no debate.