*Os três representantes dos servidores preparam manifesto que já tem assinaturas de quase 20 sindicatos de trabalhadores da cidade

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Sindicatos que representam os mais de 8.000 servidores da Prefeitura de Uberaba – administração direta e indireta, decidiram, por unanimidade, nesta segunda-feira, 30 de janeiro, alterar a estratégia de manifestação pública em defesa da categoria. 

 

O desagravo, que estava programado para 1º de fevereiro, através de ato público no Centro Administrativo/Prefeitura, vai acontecer na próxima semana, no plenário da Câmara de Vereadores.

 

“Já fizemos a solicitação do espaço e do acesso à tribuna livre, e estamos aguardando a confirmação oficial do dia e horário” – informa o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba - SSPMU, Luís Carlos dos Santos.

 

APOIO - Quase 20 sindicatos de trabalhadores sediados em Uberaba confirmaram presença na mobilização e assinaram o manifesto público que será distribuído para a população, explicando os motivos do ato. 

 

O desagravo é liderado pelo SSPMU e os sindicatos dos Educadores do Município de Uberaba – Sindemu, e dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgotos de Uberaba/Codau – Sindae, os dois últimos presididos, respectivamente, por Adislau Leite e Jasminor da Costa.

 

AGRAVO – Os sindicalistas entendem que os servidores municipais estão sendo ofendidos pelo governo – tanto no que se refere à falta de atendimento às reivindicações e necessidades da categoria, quanto com declarações feitas pelo prefeito Anderson Adauto à imprensa da cidade.

 

Exemplo disso aconteceu quando o prefeito, em entrevistas, descartou a realização de concurso público para a contratação de pessoal no futuro hospital regional - que está sendo construído em Uberaba. O prefeito justificou que “muitos servidores concursados utilizam mal a estabilidade”. 

 

E disse ainda, que “a contratação temporária possibilita maior eficiência na prestação do serviço e permite a demissão sumária daqueles que não desempenharem as funções corretamente”.

 

As declarações caíram como bomba nos sindicatos da categoria e intensificaram o clima de insatisfação que já dominava o ambiente.

 

“Com exceção do Plano de Saúde, nada foi concedido aos servidores da Prefeitura de Uberaba nos últimos tempos” – se queixa Luís Carlos.