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ASSEMBLEIA DOS SERVIDORES EXPÕE DECEPÇÃO DOS SINDICALISTAS
11-11-2011

“Defendemos o diálogo, mas na nossa relação com o governo municipal, o diálogo tem sido de mão única; quase nada da pauta de 2011 foi atendido” – se queixou o presidente do SSPMU

*Os sindicalistas e servidores presentes no evento lamentaram também, a pequena participação dos companheiros nas assembleias que debatem questões de interesse da categoria

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Assuntos antigos são retomados na Pauta de Reivindicações de 2012 a ser protocolada na semana que vem, no Gabinete do Prefeito Anderson Adauto, pela Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba – SSPMU.

Alguns dos temas, como o pedido de agilidade para a consolidação do Plano de Saúde, por exemplo, foram sugeridos pelos próprios servidores e aprovados por unanimidade na assembleia-geral de quinta-feira, 10 de novembro.

No caso do Plano, a alegação é de que houve um compromisso do governo de que o plano entraria em vigor em 2011, o que não irá acontecer, levando-se em conta que a matéria ainda tem que passar por processo licitatório. Os servidores entendem que o Plano de Saúde se tornou um assunto para a pauta do ano que vem.

Entre os assuntos pendentes que voltam à Pauta de Reivindicações por iniciativa do próprio Sindicato está a criação de Cipas – Comissões Internas de Prevenção a Acidentes, na Prefeitura de Uberaba. Solicitação integra as pautas do SSPMU desde o primeiro ano da atual Diretoria – em 2009, e apesar das promessas do governo de investir em segurança do trabalho, a ideia ainda não saiu do papel.

DESCRENÇA - Pela primeira vez, desde que a Diretoria 2009/2012 tomou posse, os discursos dos diretores do SSPMU em uma assembleia foram marcados por descrença.

“Somos da paz e defendemos o diálogo acima de qualquer coisa, mas estamos sentindo que o diálogo, neste caso, é de mão única; não temos retorno” – lamentou o presidente Luís Carlos dos Santos.

Quase nada do que foi solicitado para 2011 – segundo o sindicalista, foi atendido pela administração municipal.

“Comemoramos o Plano de Saúde, mas até esta conquista ficou para 2012” – disse ele, fazendo coro às queixas da assembleia.

Na oportunidade, o Sindicato foi cobrado pela assembleia para que insista pelo menos no abono natalino de R$ 500 para o final de 2011. Luís Carlos ressaltou que a reivindicação foi encaminhada e tem sido reforçada pelo SSPMU a cada oportunidade.

Lembrou, inclusive, que, feitas as contas sobre o atraso na implantação do Plano de Saúde, o abono de R$ 500 seria uma compensação por este tempo perdido.

Até a antecipação da data-base da categoria – prometida para janeiro de 2012, virou tema de discussão na assembleia, já que muitos servidores temem que a promessa do governo municipal não seja cumprida.

“Mesmo assim, vamos agilizar a pauta e protocolar na Prefeitura o mais urgente possível” – afirmou o presidente do SSPMU, destacando que o Sindicato vai fazer a parte que lhe cabe.

PEQUENA PARTICIPAÇÃO – Ao longo da assembleia sindicalistas e servidores lamentaram também, a pequena participação dos companheiros nos eventos de interesse da categoria, principalmente nas assembleias como a de quinta-feira, que discutiu e votou, nada mais, nada menos, do que as reivindicações salariais para o ano que vem.

Os próprios servidores presentes na assembleia reconheceram as dificuldades enfrentadas pelo Sindicato nas negociações com o governo, por causa da pequena participação da categoria. “Dobramos o número de sindicalizados e temos recebido manifestações de apoio diariamente, mas isso não é suficiente para fortalecer nossas lutas; precisamos da presença dos companheiros conosco” – resumiu o tesoureiro Ângelo Guilherme da Rocha Borges.

REIVINDICAÇÕES – Além da agilidade na implantação do Plano de Saúde, a assembleia aprovou 17 outros pedidos, entre eles, a reposição de perdas inflacionárias de mais de 19%; aumento real de salário de 15%; reajuste de R$ 140 para o tíquete-alimentação (que hoje é de R$ 210); a disponibilização de vacina antigripal para todos os servidores municipais; pagamento de diárias para os motoristas da administração direta e indireta durante viagens; uniforme gratuito para carreiras que exigem este tipo de vestimenta (atualmente os servidores pagam do próprio bolso); bolsa auxílio-educação para os servidores da administração direta e indireta; a definição de um cronograma de pagamento das férias-prêmio atrasadas.