Os vereadores Kaká Carneiro e o líder governista e servidor de carreira da Prefeitura, Rubério Santos, atenderam ao chamado do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) para discutirem o Projeto de Lei de nº 362/2019 que dispõe sobre a reestruturação do Ipserv, o Instituto de Previdência da categoria.
Para a reunião desta segunda-feira, o SSPMU havia convidado todos os 14 vereadores, pois o PL passará novamente pelo crivo da Câmara – Varciel Cabeleireiro encaminhou representante. Nas duas primeiras inclusões de pauta o texto foi retirado de votação, especialmente em razão do posicionamento contrário dos sindicalistas.
Apesar das sugestões apresentadas ao projeto, de supressão integral dos Artigos 3º e 9º (incluindo parágrafo único) entre outras, o presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos mantém posição contrária à sua aprovação. Ele reitera que não é contra a reestruturação do Ipserv, mas discorda do impacto financeiro que a medida irá provocar.
“Serão 25 mil reais a mais, por mês na folha do Ipserv, o que representa um gasto anual superior a 200 mil reais, e não podemos concordar com isso”, disse Luís Carlos, acrescentando que esse não é o momento para um impacto financeiro dessa ordem no Instituto.
O vereador Kaká Carneiro adiantou que votará contra o projeto, que será levado novamente a plenário em sessão extraordinária essa semana. Para ele, “o projeto começou errado porque pensa em pessoas e não na instituição. Não vejo como melhorar o texto e já adianto que meu voto é não”.
Para a Associação dos Aposentados e Pensionistas Municipais de Uberaba (Asapeu), o projeto é incoerente com o decreto de emergência financeira da Prefeitura. Ex-presidente do Ipserv e servidor de carreira da PMU, Afrânio Prata ponderou que em várias cidades os institutos de previdência municipais atendem com servidores cedidos pelas prefeituras para economizar.
Jornalista Renata Gomide
Assessoria de Imprensa – SSPMU
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