A semana em Uberaba mobilizou conjuntamente os sindicatos dos servidores da Prefeitura e Codau, que conheceram oficialmente o resultado do trabalho da Actuarial Assessoria e Consultoria Atuarial Ltda, contratada para apresentar uma contraproposta ao reajuste na contribuição do funcionalismo para resolver o déficit financeiro do Ipserv.
SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba), Sindemu (Sindicato dos Educadores) e Sindae (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água e dos Serviços de Esgoto de Uberaba) conheceram o trabalho do atuário Luiz Cláudio Kogut, responsável pelo estudo atuarial apresentado dia 28 de Novembro.
“Com esse trabalho feito pela Actuarial, vamos mostrar para a Prefeitura que a melhor proposta é manter os 11% do funcionalismo e passar de 11% para 15% a contribuição do Município”, disse o presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos, anfitrião do evento.
Além disso, explica o sindicalista, a proposta também cria a paridade na contribuição entre os servidores admitidos antes de 1996 e os que exercem suas funções desde 2003 – ano da Lei que regulamentou o tema.
Segundo ele, conforme o estudo da Actuarial Assessoria e Consultoria Atuarial Ltda, de Curitiba (PR), a saúde financeira do Instituto de Previdência dos Servidores fica assegurada e o funcionalismo não é penalizado com o ajuste. A contraproposta dos sindicatos será protocolada na Prefeitura.
O estudo atuarial também foi apresentado aos presidentes do Ipserv, Wellington Gaia, da Comissão de Assistência aos Servidores, vereador Ismar Marão, e Cosme Nogueira, da Federação Única Democrática de Sindicatos das Prefeituras, Câmaras Municipais, Empresas Públicas e Autarquias de Minas Gerais (Feserp-MG), além de diretores do SSPMU: Carlos Humberto Costa (vice-presidente), Edna Saito (Financeiro) e Juarez Almeida (Relações Sindicais).
O impasse em torno da alíquota previdenciária se arrasta há meses, desde que Município propôs um reajuste na contribuição do funcionalismo ao Ipserv, de 11% para 14%, sem que sequer os sindicatos tivessem sido ouvidos, lembrou Luís Carlos.
O dirigente do SSPMU reuniu os presidentes dos sindicatos co-irmãos, Bruno Ferreira da Silva (Sindemu) e Jasminor Francisco da Costa (Sindae) para ação conjunta contra a medida, que também desagradou a categoria. Os sindicalistas optaram por contratar o estudo atuário paralelo ao do Ipserv, utilizando a mesma base de dados.
Cosme Nogueira elogiou a iniciativa conjunta dos três sindicatos. “Apresentar propostas consistentes através de trabalho elaborado por profissional gabaritado eleva o debate”, disse o presidente da Feserp-MG.
Renata Gomide
Assessoria de Imprensa – SSPMU
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